MÃE
Procurei ansiosamente
Um símbolo do amor de Deus
no mundo,
Carinho permanente,
Amor que nada mais pedisse
à vida,
A fim de estar contente,
Que o dom e ser amor
sublimado e profundo.
Vi o Sol trabalhando sem
cansaço
Doando-se sem pausa alto e
bendito,
O astro imenso, porém,
pedia espaço,
De maneira a brilhar nas
telas do Infinito.
Julguei achar na fonte
esse traço perfeito,
Fitando-lhe a corrente a servir
sem parar,
Mas a fonte exigia a
hospedagem do leito
A fim de prosseguir à
procura do mar.
Fui à árvore amiga e
anotei-lhe a lição:
Conquanto a se entregar
tanto aos bons quanto aos brutos,
Precisava defesa e
vínculos no chão
Ao fornecer, sem paga, a
riqueza dos frutos.
Vi a abelha no favo a
pedir mel às flores,
Nuvem para servir solicitando
alturas,
Escolas em função buscando
professores
E o lar para ser lar
exigindo estruturas.
Toda força do bem que ao
bem se entregue
Em bondade constante e em
contínua grandeza,
Assegura-se, vive, auxilia
e prossegue,
Algo requisitando ao Mundo
e à Natureza.
Em ti, unicamente, Mãe
querida,
Encontro o amor que nasceu
e cresceu, em suma,
No sacrifício puro,
acalentando a vida,
Sem reclamar da Terra
cousa alguma.
Eis porque sobre todo amor
que existe,
As Mães são guias, anjos, cirineus,
Cujo brilho por si nos
protege e persiste
Em ser somente amor, no
excelso amor de Deus.
Estrela, Deus te guarde em
teu fulgor celeste!!
Agradeço-te a luz, o
carinho e o perdão...
Bendita sejas, Mãe, porque
me deste
A
presença de Deus no coração.
Maria
Dolores
(mensagem
recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier)
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